A perda de alguém é algo que nunca se esquece…afinal, quem é capaz de esquecer a morte? Quem é capaz de esquecer a maior realidade da vida? São infinitos os desígnios da Morte inultrapassável e fria… Leva-nos as pessoas de quem tanto gostamos sem vergonha e sensibilidade… vê-nos sofrer infinitamente e, mesmo assim, continua a sua longa demanda impiedosa…é triste reconhecer o fim daqueles bons momentos passados…daqueles sorrisos, carícias, beijos…daquelas conversas, daqueles conselhos, daqueles sermões…daqueles passeios ao fim da tarde… daquelas chatices que tínhamos… Mas o mais triste é quando percebemos o tempo que desperdiçámos e podíamos ter aproveitado… sem coisas supérfluas e desnecessárias, só com aqueles bons momentos…
Mas depois de vista toda a realidade impõe-se uma questão impossível de esconder:
Que fazer agora da vida sem ti?
Pois lá vem aquela frase marcante e ridiculamente usada: A vida continua…
Escrito por Elisabete Aguiar (Beti)